23.2.11




O Não Não Deve Ser Não...Deve ¿ ( Ou O Improvável)

Não encontrei você
Esses olhos não deleitam no prazer
Tenho um sonho e a noite nem sonho
Sinto só, quero só e assim fico só
Sua boca que é só sua não divido com ninguém
Quisera dividir
Lábios pálidos, olhos pequenos, pelo em brasa
Casa vazia muro azul desordem e jardim
Larvas borboletas
Frágil corpo alma re-velada vem pra mim
Dê seus passos que eu espero porque não quero nem te ver
Por querer vem o medo e este medo que afasta
Por que ¿
Cem perguntas e sem respostas , cruzo as portas
Toc toc
Nem palavras, um trapézio e sem rede me jogar
O silêncio do encontro , as tormentas na cabeça
E depois ¿ Nem pensar...
Ele : um algodão doce degustado no céu da sua boca,
Dissolvendo num prazer....Raro disperso granulado azul
Baunilha desvirtuado atrapalhado tinto suave seco ouro tatuado pele pés chão mar colchão janela imensidão sexo sofreguidão luz cama ação baixo alto som violão descontrolado inquieto apaziguado uma prole um patriarca um louco um são....
Uns sãos outros não...Você só você...Quem é você ¿
Ela: (...)

14.2.11



Saudade
1.Substantivo Feminino
Melancolia causada pela lembrança de um bem de que esta privado


Todos os dias da tua ausência
Irei te escrever palavras
Não direi que de saudade
Porque saudade não cabe em palavras
Escreverei somente para
Mante-lo vivo em meu pensamento
E assim por toda a vida te-lo presente em meus dias
Como uma doce lembrança
Como uma promessa
Eu escreverei para não esquecer
Que te esperei sim
Tranquilamente
Por muito tempo
E que aquele tempo não foi nada
Visto que a eternidade não se mede...